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Pesquisa: O Holocausto
terça-feira 3 de junho de 2014 às 01:11 | Arquivado em: Holocausto

Durante os seis anos de guerra, foram assassinados pelos nazistas aproximadamente 6.000.000 de judeus – incluindo 1.500.000 crianças – representando um terço do povo judeu naquela época. Esta decisão de aniquilar os judeus, já prevista desde 1924 no livro “Mein Kampf”, de Adolf Hitler, foi uma operação feita com fria eficiência, um genocídio cuidadosamente planejado e executado. Foi única na história em escala, gerenciamento e implementação, e por essa razão recebeu um nome próprio: o Holocausto. Holocausto foi uma prática de perseguição política, étnica, religiosa e sexual estabelecida durante os anos de governo nazista de Adolf Hitler. Segundo a ideologia nazista, a Alemanha deveria superar todos os entraves que impediam a formação de uma nação composta por seres superiores. Segundo essa mesma idéia, o povo legitimamente alemão era descendente dos arianos, um antigo povo que – segundo os etnólogos europeus do século XIX – tinham pele branca e deram origem à civilização européia. Os Judeus foram concentrados em guetos, onde viviam em condições precarias,morrendo de doenças e de fome.Pouco a pouco os guetos foram desativados e os judeus enviados para campos de extermínio como o de Aushwitz, na Polônia, o mais conhecido deles. Assim que chegavam ao destino, as pessoas eram despidas e esperavam nuas, no inverno ou no verão, para entrar na câmara de gás. Acreditavam que iam tomar banho e percorriam um longo corredor conhecido como “ascensão”, “a última estrada”, “estrada para o céu”. Mas, antes de entrar no “banheiro”, elas eram encaminhadas a uma sala, onde cerca de 16 barbeiros judeus – prisioneiros do campo havia mais tempo – ficavam responsáveis por cortar os cabelos das mulheres. A estratégia tinha duas funções: evitar o pânico e tentar convencer as vítimas de que elas sairiam dali com vida – além de utilizar o cabelo como mercadoria (era enviado para a Alemanha, onde servia de enchimento de colchões). Do local onde permaneciam, nuas e carecas, podiam ouvir pais, maridos, filhos sendo assassinados nas outras câmaras de gás. Os poupados trabalhavam para manter a linha de produção macabra. As câmaras assassinas trabalhavam dia e noite. Elas eram sustentadas pelo motor de um tanque, de onde vinha o monóxido de carbono. Quando se abriam as portas, uma multidão de corpos era levada e jogada em fornos crematórios. Os prisioneiros tinham a tarefa de alimentar o fogo com o que havia sobrado de seus companheiros. Como os 15 fornos não davam conta do número de cadáveres, logo foi preciso enterrá-los em gigantescos sepulcros coletivos. O cheiro dos cadáveres empilhados em covas podia ser sentido a quilômetros de distância.

Nossa relação com o passado se dá de diferentes formas e a partir da interpretação das experiências vividas, o homem passa a ditar determinadas ações de sua vida cotidiana. Geralmente, as experiências ruins são respondidas com ações e idéias que evitam a repetição de um mesmo infortúnio. Um claro caso desse tipo de relação do passado pode ser notado quando fazemos menção ao Holocausto. O Holocausto foi uma prática de perseguição política, étnica, religiosa e sexual estabelecida durante os anos de governo nazista de Adolf Hitler. Segundo a ideologia nazista, a Alemanha deveria superar todos os entraves que impediam a formação de uma nação composta por seres superiores. Segundo essa mesma idéia, o povo legitimamente alemão era descendente dos arianos, um antigo povo que – segundo os etnólogos europeus do século XIX – tinham pele branca e deram origem à civilização européia. Dessa forma, para que a supremacia racial ariana fosse conquistada pelo povo alemão, o governo de Hitler passou a pregar o ódio contra aqueles que impediam a pureza racial dentro do território alemão. Segundo o discurso nazista, os maiores culpados por impedirem esse processo de eugenia étnica eram os ciganos e – principalmente – os judeus. Com isso, Hitler passou a perseguir e forçar o isolamento em guetos do povo judeu da Alemanha. Dado o início da Segunda Guerra, o governo nazista criou campos de concentração onde os judeus e ciganos eram forçados a viver e trabalhar. Nos campos, os concentrados eram obrigados a trabalhar nas indústrias vitais para a sustentação da Alemanha na Segunda Guerra Mundial. Além disso, os ocupantes dos campos viviam em condições insalubres, tinham péssima alimentação, sofriam torturas e eram utilizados como cobaias em experimentos científicos. É importante lembrar que outros grupos sociais também foram perseguidos pelo regime nazista, por isso, foram levados aos campos de concentração. Os homossexuais, opositores políticos de Hitler, doentes mentais, pacifistas, eslavos e grupos religiosos, tais como as Testemunhas de Jeová, também sofreram com os horrores do Holocausto. Dessa forma, podemos evidenciar que o holocausto estendeu suas forças sobre todos aqueles grupos étnicos, sociais e religiosos que eram considerados uma ameaça ao governo de Adolf Hitler. Com o fim dos conflitos da 2ª Guerra e a derrota alemã, muitos oficiais do exército alemão decidiram assassinar os concentrados. Tal medida seria tomada com o intuito de acobertar todas as atrocidades praticadas nos vários campos de concentração espalhados pela Europa. Porém, as tropas francesas, britânicas e norte-americanas conseguiram expor a carnificina promovida pelos nazistas alemães. Depois de renderem os exércitos alemães, seus principais líderes foram julgados por um tribunal internacional criado na cidade alemã de Nuremberg. Com o fim do julgamento, muitos deles foram condenados à morte sob a alegação de praticarem crimes de guerra. Hoje em dia, muitas obras, museus e instituições são mantidos com o objetivo de lutarem contra a propagação do nazismo ou ódio racial.



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